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Metodologias e Processos de Sites de Fact-Checking

   Os domínios de fact-checking podem dividir-se em jornalismo, político ou académico e, para tal, os designados “fact-checkers”, recorrem a uma metodologia rigorosa e criteriosa que consiste nos seguintes processos: “ (1) buscar por declarações relevantes para verificação; (2) contatar a fonte original e ouvir a sua explicação do acontecimento; (3) pesquisar em outras fontes e contactar especialistas; (4) contextualizar a declaração; (5) classificar a mesma em categorias; (6) discutir, dentro da redação, sobre a classificação; (7) contactar uma última vez a fonte original antes da publicação”, atentando, muitas das vezes, a dados governamentais oficiais devido à imparcialidade que estes transparecem (Souza Vieira, 2019 in Oliveira, 2020, p.17).

   A seleção dos factos que são conduzidos à verificação pelos sites, geralmente, é o leitor quem propõe um facto a ser verificado ou os profissionais percebem qual o facto a verificar que seja de interesse público, levando a muita leitura e a uma atenção especial de tudo o que acontece na atualidade e realidade envolvente (Oliveira, 2020).

   Importa salientar que “O processo de verificação de informação é uma tarefa que requer tempo e dinheiro e, até que os factos corrigidos sejam publicados, a informação falsa já terá sido partilhada inúmeras vezes através das redes sociais” (Oliveira, 2020, p.18), assim sendo, algumas destas plataformas digitais já apostaram em parcerias com organizações de fact-checking, para evitar a disseminação da desinformação.

   No entanto, especula-se que apenas os “fact-checkers” não chegam para combater esta problemática e que deve-se investir em algoritmos e tecnologias que tratem dos seguintes tópicos: “: (1) a que trata das referências, isto é, que procura um facto numa fonte de referências; (2) a abordagem mecânica, que tenta encontrar sinais de veracidade de um facto; (3) e a abordagem contextual, que avalia a veracidade de um facto segundo a sobrevivência da informação na Web” (Dale, 2017 in Oliveira, 2020, p.19), bem como a extensão de navegadores, programas e o uso da inteligência artificial que permitem aos utilizadores, automaticamente, verificar se determinada informação é verdadeira ou falsa.

Instituto Politécnico de Setúbal

Escola Superior de Educação                       

 

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